sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um local onde o palavra-chave é o Amor:

É ele que nos constrói ou reconstrói a vida.
É só com ele que devemos começar de novo.
Por ele vale a pena.”

“Fico feliz por demolir o muro que estava em volta do teu coração
E que farei com as pedras?!
Simples, um lar.

Por vezes olhas-me admirado e dizes que te transformei… Não…
Eu não fiz de ti um homem diferente, eu mostrei ao mundo o melhor de ti! “


Onde a pureza é das qualidades mais importantes:

“Sou criança e vós também devias ser.
Para olhar nos olhos sem medo, porque estamos protegidos.
Para falar sem receio, pois a nossa opinião é sempre relevante.
Para aprender todos os dias.
Para achar que a vida tem ainda tanto, e tanto para mostrar.
Esta força sobe como balão, e atinge uma dimensão surreal, mas não tem qualquer mal crescer assim.
Para muitos, não passa de uma lembrança…”

“Diz-me que vais abraçar os sonhos com garra. Que vais lutar para seres feliz, que vais continuar a ser assim, e o tempo te vai conservar, e guardar-te para sempre.
Vontade que tenho de preservar esse coração de ouro, essa inocência perfeita que faz falta ao planeta. Essa calma que continua a fazer de ti, dos pedaços de mim que mais me orgulho. Aquele pedaço que não dá desilusões nem faz confusões.”
 
Onde as lembranças teimam em aparecer:

“Qual não é a maldade, saíres assim da minha vida, sem te despedires.
Qual não é a maldade em saber que foste para longe e não voltas.
Adeus voz, Adeus olhar que me fazia falta, Adeus pedaço de mim.
Pedaço de mim que me mata de lembranças…”

“A ti raiva que me consume.
A ti raiva que existes e resistes…
A ti de digo que se vieste para ficar, farei da tua vida o Inferno!!!
Dúvidas?!
Espera para ver…”

Onde se dá valor à amizade:

“Uma amizade com esta proporção, jamais se apaga.
Permanece no peito como nascente, onde cresce saudade de voltar.
Voltar à infância, onde tempo e a distância não nos separava.
Onde rompíamos fronteiras, barreiras inimagináveis.
E acreditávamos piamente que íamos mudar o mundo, e fazer sorrir as pessoas à nossa volta, de uma forma simples.”




- Blog "A vida é uma peça de teatro".

Inicialmente era para ser “A vida é como um teatro”, tudo porque, quando pensei fazer o blog estava num daqueles dias sarcásticos em que me dava vontade de rir da vida... Logo teatro...

Posteriormente pensei em procurar uma frase que se identificasse com tudo o que em queria exprimir.

Penso que Charles Chaplin foi de facto uma óptima escolha.

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”

Encontrei então nesta frase a essência do que eu desejei para o meu blog. Intensidade.

Nesta frase parece que vemos a vida a passar, sem que nos possamos aperceber. A vida é efémera, e devemos fazer com que ela valha de facto a pena. Isso com todas as dificuldades que possam aparecer.


1-Quando começou a tua aventura na blogosfera e qual foi o objectivo se é que houve algum? Qual foi o teu 1º blog?

Inicialmente ouvi falar de blogs através de uma colega que encontrei nos chats e num daqueles sites no qual se colocam excertos nossos ou de personalidades conhecidas.

Essa pessoa elogiou a minha escrita e incentivou-me a criar um blog.
Sei que comecei num blog do Blogspot, mas não era aquele os temas que eu queria explorar.

Abri na sapo com Reflexão. Tinha tudo o que precisava para explorar as minhas dúvidas e tentativas de explicação para temas que eu achava interessantes. Foi aí que vi a minha "obra" crescer.

2-Acabaste de fechar as portas de três blogs.
Referindo-me mais para o Reflexão, este blog foi um momento teu que precisavas de desabafar com o mundo ou uma chamada de atenção ao mundo para certos temas que estavam na ordem do dia?

Reflexão era tudo o que eu achava que devíamos reflectir, não só eu, mas todos nós.
Era onde eu tentava expor as minhas ideias contra assuntos que me revoltavam e faziam confusão.

Desde Questões Controversas como droga prostituição, aborto, eutanásia, homossexuais…
Questões de saúde, como obesidade, bulimia e anorexia, o tabaco, questões sentimentais como amor, amizade, solidão ciúme, traição…
Questões da sociedade, como discriminação, religião, internet, violência doméstica, violações… e ainda tinha outro tema mais pessoal a qual chamei a esse espaço “O meu Anjo”.


3-"In My Way é um momento vosso, um sofrimento silencioso, uma alegria persistente, um sorriso eterno, um olhar fixante... É um pensamento discreto."
O que quiseste dizer com esta frase?

À minha maneira, exponha tudo o que me ìa na alma.
Desde os meus problemas aos que achava importante que fossem resolvidos no mundo e no nosso País.

À minha maneira, eu escrevo pensamentos.
 À minha maneira, digo o que me vai na alma.
 À minha maneira transmito tudo o que quero, desabafo convosco.
 É a minha maneira de chegar até vós.

E assim toco-te no coração, ou faço-te deitar uma lágrima, assusto-te, aconselho-te, faço-te sorrir, rir, abro tema de discussão, enervo-te, faço-te pensar…

À minha maneira escrevo sobre o que me incomoda, o que mexe comigo, e ás vezes chego até ti… ou porque discordas, ou porque achas absurdo, ou porque a minha mensagem te comoveu. Mas lês-te e reflectis-te, num espaço que nos é comum.

Escrevo para me exprimir melhor. Escrevo porque o meu “eu” muitas vezes não se sabe exprimir da mesma forma que a escrita.

Escrevo muitas vezes para não fazer disparates, porque depois de escrever… Sinto-me melhor.

Saber que alguém leu, gostou e se identificou… é saber que não estou sozinha. E que te tenho sempre a ti…. Amigo virtual.

Muitas das vezes encontramos na Internet algo que a desvaloriza, mas espaços como estes, são nossos, e deixamos cá um bocadinho de nós, e do que pensamos.
In My Way é uma personagem, talvez tão pura ou mais que o meu “eu”, só e apenas, porque se exprime, só e apenas porque chega até vós…

Na vida real, é raro exprimir-me com esta clareza, é raro tocar-te realmente no coração… mas quem cá entra… no mundo de In My Way, não quer sair…

In My Way é assim… um pedaço de todos vós que consegue transmitir uma mensagem, enquanto que o meu “eu” nem sempre passa cá para fora, o que vai cá dentro…


4-Este blog viveu um momento em que escreveste sobre uma pessoa que perdeste que te era muito querido, de certo modo foi uma homenagem que quiseste fazer a essa pessoa?

Quando comecei a escrever o blog, estava longe de imaginar que algum dia iria partilhar a minha dor com todos vós.

O meu pai durou pouco tempo desde que lhe foi detectado cancro no estômago, e quis de facto gritar ao mundo que alguém mo estava a roubar.
Era uma tentativa quase estúpida de conseguir apoio e força de todo o lado.

Não acreditava no que estava a acontecer. E ainda hoje me custa acreditar... Mesmo após este tempo... e todas estas lágrimas derramadas.

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