Deus não revelou o seu rosto. Mas quando Ele se fez homem pela encarnação do seu Filho, manifestou corporalmente em Jesus, a sua imagem. Veja-se a Carta de São Paulo aos Colossensses: "15Cristo é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação". Assim, a Igreja aceita a veneração de imagens que nos ajudam a lembrar a pessoa de Jesus.
Nenhuma das imagens conhecidas poderia reproduzir o rosto autêntico de Jesus, porque naquela época não havia fotografia e o trabalho de pintura ainda era incipiente e pouco procurado, em comparação com os nossos dias. Há quem diga que alguns pintores tenham observado traços do Santo Sudário (o tecido de linho com o qual foi envolvido o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação, antes que este tenha sido levado ao Santo Sepulcro), mas o fato é que as imagens que conhecemos são resultado da imaginação humana.
Ao contemplarmos uma imagem de Jesus, embora pura inspiração de artistas e pintores de diversas épocas, estamos realizando um autêntico culto a nosso Senhor. Mas, isto não tem nada a ver com idolatria, porque os católicos veneram imagens de santos, sabendo que o mérito não é da imagem, mas da pessoa que ela representa.
Cremos e adoramos Jesus Cristo, que se acha presente, com seu corpo, sangue, alma e divindade no sacramento da Eucaristia, sob as aparências do pão e do vinho.
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